segunda-feira, setembro 29, 2008

Recuperando datas

Andei revendo posts antigos, mais precisamente desde junho de 2004, quando este blog passou a ter o nome atual. Encontrei coisas que gostei de ter registrado, outras que registrei com revolta e perplexidade pelas atitudes que seres humanos podem tomar. Escrevo isso pensando em Therry Schiavo e na sua morte estúpida.

Todavia, esse post tem outra finalidade: fixar uma data. Essa data marca o início da utilização do Linux como principal sistema operacional neste computador. Foi em 2005, final de janeiro.

Depois de testar algumas distribuições tais como o Mandrake 7.02, Conectiva Linux 8 e 10 (o 8 era ótimo, mas o 10 não funcionou com minha placa de vídeo), instalei finalmente o Mandrake Community 10.1 em meados de janeiro de 2005, em dual boot com o Windows 98SE. Alguns meses depois, consegui uma versão dessa mesma distro com 3 CDs, em português e foi o primeiro Linux que usei no dia a dia, com bons resultados.

Com o tempo, passei para o Ubuntu 5.04. Na época, o Gnome (inteface gráfica usada no Ubuntu) me pareceu menos eficiente que o KDE; entrei então na fase Kurumin. Instalei o Kurumin 6.0 e depois passei para o 7. Depois de várias atualizações, veio o momento em que seu desenvolvedor, nosso caro guru Carlos Morimoto, resolveu parar com as atualizações do Kuruma. Teve lá suas razões e concordo com ele.

Fiz então uma opção radical: instalar somente o Linux, deixando de ter o Windows 98SE em dual boot.

O Windows continuava no HD por pura preguiça de fazer backup dos documentos e fotos armazenados na sua parte do disco. Gravei tudo que era da parte Windows do HD em DVD e fiz a formatação para um só sistema; o escolhido foi o Ubuntu 7.04.

Na nova máquina (já está montada e esperando que a assistência técnica da Samsung resolva o problema de montgem do monitor) vou colocar dois Linux em dual boot. Um com Gnome e o outro com o novo KDE 4.1. Isso pode ser feito no próprio Ubuntu 8.04, mas vou estudar uma opção que me permita comparar o Gnome com as novidades do KDE.

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domingo, setembro 28, 2008

Gracinhas da Ferrari

Há três corridas na Fórmula Um, a Ferrari lançou uma novidade. Ao invés do tradicional pirulito - aquela placa que um mecânico segura à frente do piloto durante as paradas nos boxes, passou a usar um tipo de sinalização por luzes. Basicamente, funciona assim: uma luz vermelha, para manter o carro parado e freado durante a troca de pneus; uma luz amarela indica que o carro está no chão e abastecendo de combustível; a luz verde libera o piloto após o abastecimento.
Essa novidade foi usada em três corridas, mas causou dois problemas. Dois erros em cinco pit-stops. O da corrida de hoje em Cingapura foi grosseiro. Com luz verde, mas a mangueira de combustível presa ainda ao carro, Felipe Massa arrancou no pitlane, arrastando ao lado do carro a mangueira inteira que ainda derrubou um mecânico e espalhou combustível pelo chão. Prejuízo total para Massa que acabou chegando em décimo-terceiro. Felizmente, o mecânico saiu do incidente apenas com o susto.

Na parada seguinte, quando Kimi Raikhonnen fazia seu segundo pit-stop, voltou a ser usado o pirulito. A previsão na transmissão da Globo era que as tais luzes de sinalização seriam provavelmente abandonadas, já na próxima corrida, mas alguém na Ferrari teve o bom senso de acabar com a malfadada novidade de imediato.

Ainda na corrida de hoje, em uma das paradas de David Coulthard, da Red Bull Racing, ia acontecendo acidente semelhante ao de Massa. Só que o mecânico responsável pelo pirulito agiu com rapidez e baixou novamente a placa, quase na viseira do Coulthard que freou e pode esperar a retirada da mangueira.

Um sistema como o da Ferrari só seria realmente melhor que a sinalização manual se fosse ativado, por exemplo, pelo mecanismo de encaixe da mangueira. A luz verde só acenderia depois que a mangueira fosse desconectada do bocal do tanque.

Espero que Felipe Massa consiga recuperar a diferença para Hamilton, que agora é de sete pontos, faltando apenas três corridas. Mesmo que Massa vença as três, precisa que Hamilton não chegue em segundo nessas mesmas três corridas, pois nesse caso Hamilton seria o campeão por apenas um ponto.

Claro que os resultados serão diferentes da hipótese acima, porém a desvantagem de Massa é bastante ameaçadora para sua pretensão de ser o campeão da F1 nesse ano, pois tem que ganhar pelo menos sete pontos a mais que seu rival direto e ainda manter um número de vitórias maior que Hamilton, em apenas três GPs.

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Falta uma semana

Faltando uma semana para a eleição municipal, já temos certamente nossos candidatos escolhidos.

No capítulo Vereador, ficarei com a mesma da eleição anterior, Jurema Batista. Não há porque mudar.

Já os candidatos a prefeito estão, em sua maioria, dando um banho de esperteza na sanha de parecerem amigos do Lula e do Governador. Parece que a única maneira de convencer ao eleitor é passar a certeza de que todos 'governarão juntos'. Na casa em que todo mundo manda, ninguém tem responsabilidade.

Os mais mentirosos: Eduardo Paes, que muda de partido como quem muda de camisa é o mais cotado para o troféu Pinocchio. Em segundo vem a candidata do atual alcaide, prometendo as mesmas coisas que o seu protetor vem prometendo sem cumprir há dois mandatos.

O mais sonso: quero saber quando o Crivella vai tirar a máscara de santarrão e mostrar a que realmente veio na política. Esse negócio de cimento social é obra assistencialista da mais fraca tiragem. Aliás, foram os militares que garantiam a segurança do cimento social que entregaram alguns jovens da Providência a traficantes do Morro da Mineira, onde foram torturados e mortos.

O melhor jingle da campanha: esse troféu vai para o candidato Molon, do PT. Como musiquinha não ganha eleição desde os tempos de Jânio Quadros, o Molon vai ficar lá pelo quarto ou quinto lugar. Não inspira a força necessária, embora pertença a um partido forte o bastante para lhe dar boa quantidade de votos.

Meu candidato: tem um candidato que só prometeu uma coisa. Não sujar a cidade durante a campanha. E está cumprindo à risca. Se até o dia da eleição não encontrar aquele monte de panfletos espalhados pelas ruas com seu nome ou seu retrato, vou votar nele. É o Gabeira, cuja atuação na câmara federal lhe dá respaldo para se candidatar a prefeito da nossa cidade ex-maravilhosa.

E não adianta discutir, pois política, assim como futebol e religião, estão fora de discussão.

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quarta-feira, setembro 24, 2008

Promessa repetida


Alguns candidatos prometem coisas que não têm intenção alguma de fazer. Outros 'prometem coisas impossíveis de fazer', como diz nosso alcaide na TV. Ele só esqueceu de dizer que sua candidata anda prometendo coisas que ele mesmo já deixou de fazer.
No largo da Freguesia - oficialmente denominado Praça Professora Camisão - tem um cantinho que sempre é alugado em tempos de campanha eleitoral, onde um candidato a vereador colocou um cartaz enorme com fotos e mapas para um projeto de implantação do plano inclinado da Igreja da Pena.

Na eleição passada, o próprio César Nada fez essa mesma promessa e não cumpriu.

Sem falar no metrô de superfície que seria implantado antes do Pan 2007 e outras mais.

Se um candidato que ainda não foi eleito promete o que não pode fazer, que dizer de um prefeito que muitas coisas prometeu e não fez?

Antigamente se dizia dessa gente: farinha do mesmo saco.

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terça-feira, setembro 23, 2008

Skin do Plim-plim


Não sei se os caros amigos e amigas já notaram: o novo Plim-plim da Globo parece que está usando um skin do Vista. Pode ser coincidência de tons e cores, mas duvido muito. Cheira mais a propaganda oculta (aquela que já foi chamada de subliminar).

A imagem no início do post foi recortada de Viva o Linux. A imagem completa mostra um screenshot do Famelix Linux, uma distribuição Linux com cara de Windows Vista.

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segunda-feira, setembro 22, 2008

Um curioso problema

Meu novo monitor, um Samsung 732NW, apresentou um problema deveras curioso: não consegui inserir a base no corpo do monitor. No manual diz que é necessária alguma força para encaixar a peça. Tentei várias vezes e cheguei à conclusão de que era melhor parar, antes que algo se quebrasse e o prejuízo fosse total. Nesses casos, não adianta nem procurar o vendedor, pois vão encaminhar direto para a rede de atendimento autorizado.
Providências: procurei a Samsung e fui atendido por uma educadíssima jovem que me deu o endereço e telefone da autorizada mais próxima. Levei lá o monitor na caixa e também acharam que a peça da base estava no tamanho errado. Transferiram o problema para a oficina.
Prazo: se o técnico da oficina de manutenção conseguir encaixar a tal peça (hipótese que considero dificílima de ocorrer), em três dias estará pronto. Se, por outro lado, a peça estiver realmente no tamanho errado, serão dez dias, no mínimo, para ter meu monitor de volta.
Solução: aposto que vão trocar a tal peça, pois dá para ver - sem precisar medir - que a peça não cabe no encaixe.

Desconfio que a Samsung está dando uma de 'Xing Ling'. Vai acabar na minha lista negra.

O mais chato de tudo isso é que estou com minha nova máquina montada e pronta para o 'teste de fumaça', mas não quero ligá-la sem o novo monitor.

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segunda-feira, setembro 15, 2008

Segunda triste

Chega das ilhas britânicas a notícia do falecimento de Richard William Wright, componente fundador da minha banda favorita: Pink Floyd. Escrevo enquanto o som do computador toca Sorrow do Pulse disco I. O show foi feito para lançamento do disco The Division Bell, acho que o último da banda. Nesse show, apenas Wright, Mason e Gilmour eram da formação original.
No encarte do duplo, que tenho desde 1996, tem uma foto de Wright e Nick Mason rindo enquanto David Gilmour parece brincar com copos descartáveis que voam de suas mãos.

É como perder um amigo que não se vê há muito tempo. Que tudo lhe seja justo lá no outro lado.

Thanks a lot, Richard.

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Segunda alegre

Dizem os entendidos em Fórmula Um que a emoção acabou. Há duas equipes que disputam o campeonato, um piloto de cada uma agora estão na ponta. Hamilton da McLaren lidera com um ponto a mais que Massa da Ferrari. Mas, dizem todos, as corridas são enfadonhas, sem ultrapassagens - exceto aquelas ditas 'nos boxes', quando um piloto vira voltas mais rápidas antes de reabastecer e trocar pneus e ganha a posição de pista saindo antes do piloto que ia à sua frente antes da parada.
Neste domingo, 14 de setembro, entretanto, a história da F1 ganhou uma página para não esquecer.
Em uma só corrida: Monza, na Itália, três fatos contribuíram para esse momento histórico.
Primeiro, a vitória do mais jovem piloto a conquistar o mais alto lugar no pódio. Sebastian Vettel, piloto alemão da Toro Rosso que faz dupla com Sebastien Bourdais, francês. Vettel tem apenas 21 anos e dois meses de idade e bateu o feito de Fernando Alonso, que ganhou sua primeira corrida na F1 com pouco mais de 23 anos de idade.
Segundo: Além da vitória, Vettel havia conquistado na véspera a pole-position. Foi também o mais jovem piloto a sair da primeira posição no grid em todos os tempos da F1.
Terceiro, mas não menos interessante, foi a primeira vitória da equipe Toro Rosso, pertencente ao grupo Red Bull, cuja equipe principal seria a Red Bull Racing (aquela que o Galvão chama de RBR, para não fazer propaganda gratuita. Ainda existem essas besteiras na TV Globo.)
Acontece que a Toro Rosso, teoricamente, é nada mais que a antiga Minardi. O carro deste ano STR03 - segundo os entendidos - é uma cópia do RBR4. A diferença está nos motores. O RBR4 usa Renault e o STR03 usa motores Ferrari. Mas a equipe ainda tem membros da antiga Minardi. Seu chefe, Massimo Rivola, declarou ao GPUpdate que apesar dos mais de vinte anos sem chegar ao pódio ele e sua equipe jamais deixaram de acreditar no próprio trabalho.

Vitória de primo pobre, mas daquelas que, por isso mesmo, alegram a todos.

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