quinta-feira, abril 20, 2006

Mundo Macro.

Amanhã, no Meu Espaço no Yahoo!

Mudanças no Yahoo.

Desde ontem, nosso espaço no Yahoo está de cara nova. A página Algumas Flores agora está acompanhada de um trabalho novo: Isto é Linux! Uma página sobre meus esforços para encontrar um Desktop confortável, seguro e o mais completo possível, desde que seja no mundo do pinguim.
Além dessas duas opções, entrará no Menu inicial uma nova página com fotos macro; imagens instigantes que venho fazendo com minha nova câmera. Espero completar a adaptação das páginas amanhã - na parte da manhã - para poder publicá-las. Serão no mesmo formato de fundo escuro já usado em Algumas Flores.
Dêem uma olhada por lá. Afinal, o Tio Bill já tem grana de mais. Vamos deixar de piratarias e usar um pouco de software livre. E bom!

Faltou dizer...

... no post anterior, que a consciência do direito de eleger não existe na maioria da população, pois preocupações maiores como segurança, emprego e muitas vezes uma luta constante para prover as menores necessidades da família, deixam pouco espaço para uma pesquisa melhor sobre em quem votar.
O ideal seria o eleitor conhecer seu candidato, ou pelo menos, saber de sua vida profissional, suas idéias, e se não vive mudando de partido; honestidade é um requisito mínimo, nem sempre apresentado pela maioria dos postulantes a cargos políticos.

Afinal, sabemos todos que soluções radicais raramente são as melhores em qualquer situação.

sexta-feira, abril 14, 2006

Voto Nulo.

Recebo um email do amigo Xandão sobre a campanha do voto nulo - que já tem uma (ou serão várias??) comunidade no orkut. (Aliás, estou devendo a ele uma visita para conhecer pessoalmente meu 'neto' Vinicius, que já conheço de fotos desde a ultrassonografia...)
Acontece que tenho lá minhas dúvidas quanto ao sucesso de uma tal anti-eleição. Segundo os criadores dessas campanhas, a Lei Eleitoral diz que uma eleição em que mais de cinquenta por cento dos votos sejam nulos deverá ser anulada e realizada novamente. Nesse caso, os candidatos da eleição anulada não poderiam voltar a concorrer. Logo, a principal vantagem de uma eleição nula seria - por exemplo - retirar da vida pública (por não mais que dois ou quatro anos, vejam bem!) um bando de aproveitadores, com a certeza de que os poucos bons candidatos iriam de roldão com aqueles. Mas estejam certos de que, num novo pleito, os candidatos 'anulados' - bons ou maus - estariam representados por esposas, filhos, netos, sobrinhos, testas de ferro, o escambau.

Então vamos às dúvidas: Suponhamos que,
1... os nossos políticos mais - digamos - pragmáticos consigam 'convencer' a mais de cinquenta por cento do eleitorado a votar, neles, é claro!
2... aquela parte do eleitorado que vota nos líderes das pesquisas - só para 'não estragar o seu voto' - seja maior que cinquenta por cento do total de eleitores;
Lá se foi a anulação... e as pessoas supostamente mais esclarecidas teriam simplesmente anulado seu voto, não influindo no resultado.
Sem falar no perigo representados pelos candidatos de nome Nilo, frente à parca alfabetização da maioria do eleitorado.

Devemos refletir ainda sobre a situação política atual: são CPIs transformadas em palanque político e prolongadas à exaustão, políticos cassados e outros 'absolvidos' em plenário por seus pares, buscas infrutíferas pela origem dos dinheiros supostamente distribuídos aos supostos mensaleiros. Uma bagunça.
Porém, o que mais estranha é essa bagunça política não ter influenciado no desempenho da economia. O país vai bem, risco de investimento em baixa, dólar idem (isso deixa muita gente danada da vida), bolsa em alta, reservas cambiais estáveis ou também em alta, balança comercial ótima, etc.

Fica parecendo que o Brasil é um país Fórmula 1 - aquela do tempo em que os carros eram tão cheios de tecnologia que alguns brincalhões propunham colocar um macaco no lugar do piloto: não faria diferença. Daí que, parece ser consenso geral, não faz diferença se o próximo presidente será Lula II ou Alckmin I (se o Careca Zoiudo não lhe passar a perna), ou um macaco (desde que não seja um gorila de verde). Nem mesmo um improvável Garotinho 1/2. A vida não vai piorar. Quer dizer, o embate eleitoral só vai definir quem serão os próximos guardiães das verbas. Mudam apenas as moscas. Então, parece que o resultado da eleição vai depender tão somente da cabeça das moscas votantes.

Se o voto não fosse obrigatório, a coisa seria diferente: uma campanha contra o comparecimento teria mais sucesso que uma pelo voto nulo; principalmente se o tempo estivesse bom e desse praia no dia da eleição.

Proponho então que façamos o de sempre: vamos votar, em segredo como sempre, e cada um de acordo com sua consciência.