um adendo

Complementando o post abaixo: puxa-sacos continuam a ter hífen. O que continuam a não ter é vergonha...

com ou sem hifen

Depois da grita nos meios de comunicação, veio a público o presidente da Câmara dos Deputados dar conta de uma decisão da mesa diretora pela qual as passagens a que têm direito os deputados teriam seu número reduzido em vinte por cento. Além disso, somente deputados ou seus assessores poderiam usar essas passagens.
Conforme vemos na notícia ao lado (clique para ampliar), não é bem assim. Hoje de manhã, tinha deputado defendendo na TV o uso das passagens por parentes, pois "não podemos nos separar da família" segundo um obeso congressista cujo nome nem vem ao caso, já que parecia dar voz à opinião de muitos dos seus colegas.

Então, quer dizer, de acordo com a conjuntura... à vista de tais argumentos, quaisquer que sejam - desde que favoráveis ao uso das passagens aéreas por parte de esposas, sogras, primos, amantes, cabos eleitorais e puxa-sacos... ou quem sabe 'conforme decisão soberana do plenário'... 'Quem vai ligar para a Pizzaria?'...

Só de uma coisa tenho certeza: as mudanças no uso do hífen, fruto do Acordo Ortográfico ora em vigor, não atingem a palavra sanguessuga que continua a ser escrita com ss e sem hífen...

prende e solta - 2

Alguém tinha que dizer alto e claro o que está ocorrendo na farra de habeas-corpus para banqueiros mais do que suspeitos, nas decisões favoráveis a beneficiados por leis anticonstitucionais e outros pontos controversos das decisões do Supremo.

E dizê-lo à pessoa certa...

sem azar

Até que enfim um mês sem sexta-feira 13.

moda que vai e vem

Faz algum tempo era moda consultar seu biorritmo, como se consulta o horóscopo, o Tarot, as cartomantes e outros oráculos menos votados. Nem sei porquê a expressão biorritmo me veio à cabeça ontem e resolvi procurar um sítio onde pudesse consultar o estado atual dos meus ritmos físico, emocional e intelectual.
Segundo o sítio Euro Milhões, onde fiz a consulta que deu o resultado acima, a coisa funciona assim (texto do Euro Milhões):

Segundo a teoria do biorritmo, tudo se repete ciclicamente na natureza e o homem não é excepção. Segundo a mesma teoria, o nosso ciclo físico tem 23 dias, o emocional 28 e o intelectual 33, sendo a contagem feita a partir da data do nosso nascimento.

O gráfico em cima apresenta uma linha a meio que o atravessa totalmente da esquerda para a direita. Valores acima dessa linha (de 0 a 100%) são positivos e abaixo (de 0 a -100%) negativos. Os que ficam na linha (0%) são os chamados pontos críticos ou semi-críticos. Esses dias, que não são positivos nem negativos, são dias de instabilidade, daqueles em que estamos tristes e no momento seguinte contentes (emocional). Não devemos nesses dias, por exemplo, fechar um contrato, segundo a referida teoria.

Visitem o sítio para ver o resto da explicação e fazer, por que não, a sua consulta. Uma coisa é certa: desde o dia em que nascemos a volta ao ponto onde os três ritmos estarão em zero, ou semi-crítico, ocorrerá a cada 7.084 dias, o que dá 19 anos, quatro meses e 29 dias. Os dias em que as três curvas se encontram nos picos máximos positivos ou negativos também ocorrem com o mesmo intervalo de 7.084 dias.
Então, com tão poucos dias de ritmos extremamente positivos, negativos ou críticos e semicríticos em nossas vidas, podemos concluir que a maioria dos nossos dias nesse mundo serão marcados por diferentes ritmos em suas subidas e descidas desencontradas e portanto bastante comuns. Coisa que sabemos todos, mesmo sem consultar qualquer oráculo.

this is my man

A frase de Barack Obama, dirigida ao Lula em um momento de descontração durante a reunião do G20, deve ter arrepiado até o último pelinho das raposas da oposição. Obama, em certa medida, é uma pessoa mais para o comum do que os costumeiros engomados da política mundial. Como presidente da maior economia mundial pode se dar ao luxo de ser simples no trato com as pessoas e direto no seu discurso.

Espero que certos invejosos criadores de emails, apresentações e até filminhos procurando denegrir a imagem do nosso presidente parem para pensar que somos antes de tudo brasileiros. Se têm algo para criticar, que o façam em termos, com argumentos sérios e não com mentiras, ou o pior: meias verdades. Agem assim porque pensam talvez que podem ser melhores que o presidente. Afinal, alguns têm um diploma e o presidente, não; acham que têm cultura, e o presidente, não. Acham-se tão bons que não veem a própria mediocridade. Se são supostamente tão superiores ao presidente, por que não dirigem seu próprio sindicato, não fundam um partido político e não se candidatam a postos políticos onde poderiam mostrar sua superioridade intelectual e cultural? Sabemos porquê: são medíocres, invejosos e maledicentes e vão morrer com sua alma pequena afogados em seus próprios venenos.

Desculpem pelo tom amargo, mas esses anônimos impertinentes andam atravessados no meu velho gogó.

Quem disse foi Obama: "Esse é o cara." E o cara é o Lula.