Ainda não falei nada sobre a Copa do Mundo. Está apenas no início, mas dois lances chamaram a atenção para a atitude democrática do tradicional frango: ele não escolhe nacionalidade, nem distingue os famosos dos quase anônimos.
Nesses dois dias de Copa, aconteceram dois frangos - média de um por dia que assusta os goleiros.
Jogadores e goleiros, incluindo alguns da seleção brasileira, reclamaram muito da Jabulani
1, como foi denominada a bola da Copa; que ela varia de direção, é difícil de dominar etc. Mas eu lembro que para certos jogadores, mesmo as G-18 avermelhadas da década de 1950 seriam difíceis de dominar. Geralmente, o problema está em quem tenta dominá-la e não na bola.
No jogo Inglaterra 1 x 1 EUA, o goleiro inglês Green deve ter ficado verde de vergonha ao deixar a redonda escapar-lhe entre as mãos, num frangaço histórico que deu o empate aos EUA.
Hoje foi a vez do goleiro da Argélia - cujo nome não gravei, deixar passar outro galináceo, por ter escolhido a maneira errada de tentar uma defesa fácil, quase ao final da partida contra a Eslovênia
2. Resultado: Eslovênia 1 x 0 Argélia.
A Eslovênia lidera o grupo, mas os feras da crônica dão essa liderança como efêmera, pois dizem que logo os atuais líderes serão atropelados por Inglaterra e EUA.
Resta apenas acrescentar um punhado de penas às más qualidades da Jabulani.
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1 - Para o site da
Rede Brasil de Notícias, Jabulani significa "aquela que traz felicidade aos povos" - uma forma bastante poética de dar nome a uma bola. Mas é uma bola de futebol! Em várias outras fontes da internet, encontramos o significado de "celebração". Para os pobres goleiros citados, vale o primeiro ou o segundo?
2 - É Eslovênia mesmo. Um pedaço da nem tão antiga Iugoslávia. Eslováquia é a metade separada da atual República Tcheca e está lá no grupo F, com Itália, Paraguai e Nova Zelândia (vai um kiwi aí?)
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