quarta-feira, abril 27, 2016

foi pouco

Há quase um mês, fiz uma compra pela Internet cuja entrega deveria ter sido feita pelos Correios. No dia da entrega, o rastreamento do objeto na página dos correios mostrava duas anotações:
1. 9h46min. Objeto saiu para entrega.
2. 10h27min. Tentativa de entrega não efetuada.
Para mim o item 2 significa que a tentativa não foi feita. Já para os correios há duas justificativas. Para mim dizem que não foi entregue porque não tinha alguém para receber. Para o remetente dizem que foi por falta de segurança no local da entrega. Isso não deve valer para as viaturas dos Correios que passam diariamente aqui na rua.
O objeto foi disponibilizado em um centro de distribuição onde não há a menor condição de atender ao público. As pessoas são deixadas na calçada em frente ao centro de distribuição, chova ou faça sol, esperando por até três horas pela má vontade de um funcionário que venha atendê-las.
Fiquei chateado com a situação. Desisti de receber a encomenda e acabei comprando o mesmo objeto no comércio local, embora tendo que pagar um pouco mais.
Hoje, descobri que meu problema foi nada em comparação com o que aconteceu com uma remessa de Belo Horizonte para Aracaju.
Os Correios perderam um cabo especial que seria instalado em um aparelho de radioterapia que está parado. Não existe outro cabo igual no Brasil e o hospital onde o aparelho está parado procura até nos EUA por um igual. O resultado é que dezenas de pessoas tiveram seu tratamento contra o câncer interrompido e agora correm o risco de ter sua sobrevivência comprometida pela inoperância e
incompetência dos Correios.
A solução dos Correios: indenizar o hospital pela perda do objeto.
Vão indenizar também os pacientes que correm risco maior de morrer pela incompetência dos Correios?

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