terça-feira, maio 26, 2020

onze dias em maio

Como me referi no post anterior, estava internado, aguardando por uma cirurgia. Havia um exame a fazer (colonoscopia), o que ocorreu na última sexta-feira, 22; a cirurgia foi feita no sábado.
Depois de quarenta e oito horas num CTI e mais vinte e quatro horas em um quarto, voltei hoje para casa.
Sei que a melhor atitude é me manter otimista, mas depois de ouvir que há reais chances de ter que passar num futuro próximo por quimioterapia, o otimismo fica um tanto abalado.
Não tenho ilusões de me tornar um Matusalém centenário; o que assusta é terminar entre dor e sofrimento.

quarta-feira, maio 20, 2020

aproveite seu tempo

Conheço pessoas que planejam em vários níveis: diário semanal, mensal e, até,  anual. Pessoalmente, não costumo fazer planos e quando os faço estão sujeitos a mudanças ou mesmo cancelamento.
Certamente, planejar permite produzir mais e investir seu tempo de maneira proveitosa; mas isso pode riscar do seu tempo aqueles momentos de devaneio e ócio que podem nos levar a ideias criativas.
No momento, estou hospitalizado, à espera de uma cirurgia. Mas meu estado geral é satisfatório e tenho lido um bocado. Estou aproveitando o tempo com algo que gosto muito: desenhar ou aprender sobre desenho artístico.
Consegui baixar o PDF de um excelente livro sobre sketching urbano. The Urban Sketching Handbook de Gabriel Campanaro. O livro é em inglês. O download foi feito de Artubook, ( clique no link para baixar).


Na Amazon está com preço de R$ 103,00 que podem ser parcelados em três vezes.
Publicidade à parte, estou adorando a leitura e procurando assimilar as ideias e dicas do autor.

Marcadores: , ,

sábado, maio 16, 2020

sessenta dias

Depois de sessenta dias de quarentena, tenho que enfrentar outro inimigo que não é o Covid-19; e o inimigo vem de dentro.

Espero que mais esse inimigo seja vencido, mas ainda não sei seu nome. Logo poderei dizer mais sobre esse problema.

sábado, maio 09, 2020

sobrevivendo

Faz alguns dias, vínhamos observando dois filhotes de beija-flor no ninho que a fêmea mãe deles construiu sob o telhado da churrasqueira. Como é comum, um dos filhotes cresceu bem mais que o outro. O ninho ficou pequeno para os dois e, ontem à noitinha, o filhote menor caiu do ninho e perdeu-se na grama do quintal. Minha esposa estava na varanda e ouviu os chamados do filhotinho. Foi preciso usar uma lanterna para encontrá-lo. Formigas já atacavam o bichinho.
Limpo das formigas e aconchegado no calor da mão da esposa, improvisei um ninho com algodão e lenço de papel, o filhote aceitou algumas gotas de água com açúcar orgânico. Assim, passou a noite protegido e alimentado.
Hoje, colocamos o ninho improvisado próximo a uma das janelas e temos agora uma extremada mãe alimentando seu pequerrucho, alternando os cuidados com o irmão maior que continua no ninho.

Nosso berço e seu minúsculo ocupante.

Marcadores: