o universo se expande
e essa expansão pode eventualmente fazer dele uma infindável extensão muito gelada, onde galáxias perdidas brilharão fracas, na distância. Em fotos mostradas diariamente pela Nasa, no site Astronomy Picture Of the Day vemos nuvens de gases e estrelas, com seus formatos variados. Suas cores esfuziantes são obtidas pela combinação de diversas exposições dos sensores fotográficos de modernos telescópios espaciais à luz infravermelha emanada dessas nuvens e aglomerados.
Segundo a Física atual, a expansão do Universo é acelerada. Ao invés de diminuir com o tempo, aumenta. Essa dispersão dos corpos celestes vem criando enormes espaços vazios e portanto muito frios.
Por outro lado, pode a história de uma estrela ser prevista, dependendo do seu tipo, cor e tamanho?
Previsões de astrônomos e físicos sobre a evolução do sistema solar dizem que em mais cinco bilhões de anos o Sol irá se tornar uma estrela do tipo gigante vermelha. Quando isso acontecer, nossa estrela vai se tornar menos quente, e enquanto adquire uma cor avermelhada irá inchar e absorver os planetas das órbitas mais próximas a ela, incluindo a Terra, além de Mercúrio e Vênus. Não imagino que ainda existam humanos sobre o planeta quando isso vier a acontecer. Mas se houver, será uma catástrofe da qual só se poderá fugir viajando para longe do sistema solar.
Um parágrafo do livro Uma Nova História do Tempo, de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow resume um pouco o modo como devemos nos colocar no Universo:
'Vanity of Vanities, saith the preacher, all is vanity' (Ecclesiastes 12: 8). Vaidade das Vaidades, disse o pregador, tudo é vaidade (Eclesiastes 12:8). Em uma das Bíblias em que consultei o versículo a palavra é traduzida por 'ilusão'. Em minha humilde opinião, a vaidade humana não é apenas uma ilusão, mas uma atitude às vezes pensada e adotada convictamente pelas pessoas. O pregador falava das ilusões que os jovens encontram na vida mundana, longe dos preceitos da religião, mas ainda assim a citação me parece pertinente.
A maior de todas as vaidades pode advir do exercício do poder. O poder pode ser exercido sobre nações, grupos, tribos ou simples pessoas. Relações de dominação podem gerar vaidades no dominador – a certeza do poder cria a ilusão de ser quase um deus (alguns têm certeza de ser um deus, e não apenas a ilusão).
Pessoas vaidosas de seu poder, de sua beleza, de suas posses, ou apenas daquilo que pensam ter de especial, podem ser perigosas, além de chatas.
Não existe chato maior que o gabola; aquele que se autoincensa, fala todo o tempo em si mesmo e em suas excelentes qualidades. Esses são apenas chatos.
Entretanto, o vaidoso pelo poder é sempre um perigo. Na atualidade vemos alguns governantes que, cobertos por um manto de falsa legalidade, aferram-se aos seus cargos com todo tipo de artimanha, começando pela mordaça imposta à imprensa local e terminando em um domínio da legislatura através de eleições não muito honestas – para dizer pouco, conseguindo para si reeleições sucessivas. Disfarce para ditadores. São uns coitados poderosos que deixarão pouca herança além do caos após sua passagem, já que sempre haverá um esperto raposão disposto a herdar a estrutura de poder deixada pelo ditador.
Para esse tipo de ser humano, coisas como o destino do sol e a consciência de que somos pouco mais que pó na superfície de um minúsculo planeta-grão, não servem para criar um senso de igualdade entre os homens. Querem muito, querem tudo aquilo de que puderem se apossar, pois o que vale para essa subespécie humana é ter – ao invés de ser. Enquanto isso, nosso planeta-grão vai continuar girando ao redor de uma estrela de brilho mediano, a espera de seu fim...
Segundo a Física atual, a expansão do Universo é acelerada. Ao invés de diminuir com o tempo, aumenta. Essa dispersão dos corpos celestes vem criando enormes espaços vazios e portanto muito frios.
Por outro lado, pode a história de uma estrela ser prevista, dependendo do seu tipo, cor e tamanho?
Previsões de astrônomos e físicos sobre a evolução do sistema solar dizem que em mais cinco bilhões de anos o Sol irá se tornar uma estrela do tipo gigante vermelha. Quando isso acontecer, nossa estrela vai se tornar menos quente, e enquanto adquire uma cor avermelhada irá inchar e absorver os planetas das órbitas mais próximas a ela, incluindo a Terra, além de Mercúrio e Vênus. Não imagino que ainda existam humanos sobre o planeta quando isso vier a acontecer. Mas se houver, será uma catástrofe da qual só se poderá fugir viajando para longe do sistema solar.
Um parágrafo do livro Uma Nova História do Tempo, de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow resume um pouco o modo como devemos nos colocar no Universo:
O século XX viu transformada a visão de mundo do homem: percebemos a insignificância do nosso próprio planeta na vastidão do universo e descobrimos que o tempo e o espaço são curvos e inseparáveis, que o universo estava se expandindo e que teve um começo no tempo. (op. cit. pág. 89.)vanitas
'Vanity of Vanities, saith the preacher, all is vanity' (Ecclesiastes 12: 8). Vaidade das Vaidades, disse o pregador, tudo é vaidade (Eclesiastes 12:8). Em uma das Bíblias em que consultei o versículo a palavra é traduzida por 'ilusão'. Em minha humilde opinião, a vaidade humana não é apenas uma ilusão, mas uma atitude às vezes pensada e adotada convictamente pelas pessoas. O pregador falava das ilusões que os jovens encontram na vida mundana, longe dos preceitos da religião, mas ainda assim a citação me parece pertinente.
A maior de todas as vaidades pode advir do exercício do poder. O poder pode ser exercido sobre nações, grupos, tribos ou simples pessoas. Relações de dominação podem gerar vaidades no dominador – a certeza do poder cria a ilusão de ser quase um deus (alguns têm certeza de ser um deus, e não apenas a ilusão).
Pessoas vaidosas de seu poder, de sua beleza, de suas posses, ou apenas daquilo que pensam ter de especial, podem ser perigosas, além de chatas.
Não existe chato maior que o gabola; aquele que se autoincensa, fala todo o tempo em si mesmo e em suas excelentes qualidades. Esses são apenas chatos.
Entretanto, o vaidoso pelo poder é sempre um perigo. Na atualidade vemos alguns governantes que, cobertos por um manto de falsa legalidade, aferram-se aos seus cargos com todo tipo de artimanha, começando pela mordaça imposta à imprensa local e terminando em um domínio da legislatura através de eleições não muito honestas – para dizer pouco, conseguindo para si reeleições sucessivas. Disfarce para ditadores. São uns coitados poderosos que deixarão pouca herança além do caos após sua passagem, já que sempre haverá um esperto raposão disposto a herdar a estrutura de poder deixada pelo ditador.
Para esse tipo de ser humano, coisas como o destino do sol e a consciência de que somos pouco mais que pó na superfície de um minúsculo planeta-grão, não servem para criar um senso de igualdade entre os homens. Querem muito, querem tudo aquilo de que puderem se apossar, pois o que vale para essa subespécie humana é ter – ao invés de ser. Enquanto isso, nosso planeta-grão vai continuar girando ao redor de uma estrela de brilho mediano, a espera de seu fim...
Foto do site Imagem Foto.
Arte do Estilo Vanitas.
Uma nota: Enquanto escrevia esse post, coisas interessantes aconteceram. Um meteoro caiu na Rússia, ferindo mais de mil pessoas; na Califórnia, uma bola de fogo foi capturada em filme ao atravessar os céus; hoje, por volta das onze da manhã, mais duas bolas de fogo foram vistas cruzando os céus dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Parece que no âmbito do nosso sistema solar as coisas ainda estão bem próximas umas das outras e choques ocasionais podem ser mais comuns do que imaginamos.
Se você pudesse escolher um lugar para a queda de um meteoro, onde gostaria que ele afundasse, produzindo uma cratera fumegante?
Dione às 19:21
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