quarta-feira, janeiro 02, 2008

Falando de 2007


Como todo mundo faz retrospectivas, aqui vai a minha. Não tem nada de fabuloso, mas vou lembrar mais o que houve de bom. As partes ruins servem de lições para o futuro. Enquanto houver um futuro.

Amigos.

Continuamos todos vivos. O que não deixa de ser uma vitória para um grupo de sessentões, setentões e mais.

Trabalho.

Suficiente para ocupar a mente, sem fatigar o corpo. Quem faz o que gosta ganha dinheiro enquanto se diverte. Devo continuar com as aulas por mais um semestre, pelo menos. Quanto aos computadores, estou pensando seriamente em deixar de mexer em máquinas muito velhas. Isso quer dizer qualquer coisa com quatro anos ou mais.

Fotografia.

Foram poucas. Talvez nem tenha chegado a 500 cliques. Falando em digital, é quase nada. Reflexo de ter andado pouco por aí. Fui a Itaipuaçu apenas umas quatro ou cinco vezes durante o ano todo. Tem umas fotos da última travessia de barca que ficaram muito boas, apesar da fina névoa daquela manhã em outubro.
A foto no início deste post é do RB1 - apelido do prédio da Rio Branco, 1, Praça Mauá, visto da baía. Já foi um belo motivo, mas seu topo está completamente poluído por antenas. Preço da modernidade?

Estudo.

Um bocado de pesquisa, principalmente na área em que ensino. Só para atualização. Tinha pensado em aprender a programar em Python, mas vai ficar na fila.
Estou montando um arquivo de texto com partes de um tutorial de SQL e outro de MySQL. Para fins práticos, uma linguagem para manipulação de bancos de dados é mais interessante. Vou instalar o MySQL para me aprofundar nessa ferramenta. Usei muito o dBase III, ainda na década de 1980, e pelo que estou vendo, não vai ser difícil a adaptação aos novos tempos.

Saúde.

Continuamos na mesma: não dou muita atenção a ela e ela não me dá sustos...

Políticos.

Não mudaram. Quer dizer, são sempre os mesmos, salvo uma ou outra substituição, sempre em família. Mas fizeram uma grande revelação nesse fim de ano: decoro de parlamentar é igual a cabeça de bacalhau. Sabemos que existe, mas é muito difícil de ver. O rei do boi-fantasma saiu ileso - a presidência do senado, dadas as circunstâncias, foi uma perda irrisória.

É incrível o país ainda andar para a frente e crescer como nesse ano com os políticos que tem.

Acertei em cheio.

Não sei se falei sobre isso aqui nesse cantinho, mas acreditei desde o início do ano que o crescimento da economia seria bem maior em 2007. O Banco Central projeta mais de cinco por cento. Os economistas ficam com quatro e meio, ou pouco mais. Como a inflação está dentro das previsões, considero bom o resultado do PIB.

Errei longe.

Sempre tive como favas contadas a aprovação da CPMF no final de toda aquela briga. Não fez bem ao governo, nem fará bem ao bolso do contribuinte. Ninguém deve esperar que os preços caiam por causa da retirada do efeito cascata da CPMF. São muito poucos aqueles que vão ver alguma diferença nos seus extratos bancários. Então, a quem beneficia o desaparecimento da CPMF?

Ano Novo.

A meta é chegar ao final. Começo a entender melhor o sentido da palavra longevidade. O que não vou entender nunca é por quê continuo a me sentir o mesmo de muitos e muitos anos atrás. A diferença é que agora as mesmas coisas que eu dizia naquele tempo passaram a ser a voz da razão. Esta, deve ser - na verdade - a voz dos cabelos brancos (grisalhos, vá lá...).

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home