sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Semana 8

♥ ♥ Em alguns calendários e agendas, as semanas são numeradas de 1 a 52. Confesso que em meus longos anos nesse mundo de burocracia cheia de papéis, números e rótulos, apenas uma vez - uma única e mísera vez - vi esses números das semanas serem usados como referência. E não faz muito tempo. Em uma empresa na qual trabalhei por alguns meses no ano de 1999, os relatórios dos serviços executados e da prestação de contas eram feitos com base nas semanas do ano e identificados com seus números. Por outro lado, durante muito tempo venho pensando em um modo de tornar meus registros nesse blog mais constantes. Coisas como escrever pelo menos um post por semana. Talvez a solução esteja em seguir os números das semanas - mesmo começando na semama oito, por acaso a do Carnaval e, portanto, a mais esvaziada do ano.

♠ ♠ Uma do Carnaval: Não assisti aos desfiles das Escolas de Samba, mas segui a apuração com alguma surpresa. Principalmente as colocações da Mocidade Independente e da Imperatriz Leopoldinense. A Mocidade esteve à beira do rebaixamento. Realmente muito estranho para uma escola cuja criatividade sempre foi a marca principal dos seus desfiles.

♦ ♦ O bispo Luís Flávio Cappio, de Barra (BA), que já fez até greve de fome contra as obras de transposição das águas do rio São Francisco, protocolou no palácio do planalto uma carta ao presidente da república na qual pede que se estabeleça um debate público sobre o projeto.
‘‘Nosso pedido, senhor presidente, é que se retome o diálogo e que se garanta que seja amplo, transparente, verdadeiro e participativo’’, disse.
O bispo acusa o governo de ter se calado após o acordo para a retomada do diálogo, em meio ao episódio da greve de fome. ‘‘Apesar da abertura do diálogo, o governo se manteve fechado na proposta de realizar as obras. Nós não percebemos mudança na atitude do governo. Por enquanto, esse diálogo tem sido de surdos’’, criticou.(Diário de Natal, 23.02.2007)

A posição do bispo em relação às obras me parece muito radical. Logo, custa crer que ele venha a aceitar ao final do tal debate um acordo entre as partes - público e governo - para que as obras se realizem.
Sei não. Com a tal greve de fome o diálogo me parece mais entre um surdo e um faminto.

♣ ♣ Já na fórmula um, que vai começar na semana 11 - portanto daqui a três semanas - a propaganda das tabacarias foi banida de quase todos os países onde o circo se apresenta. Então, por que - estranhamente - a Ferrari mantém como seu principal patrocinador o grupo Altria, ex-Philip Morris? Na maior parte do ano, a escuderia italiana mostra em seu carro as marcas de empresas que sub-contratam patrocínio. É um modelo cômodo para os dois lados: a Ferrari tem um só contrato e recebe diretamente de uma fonte única; por seu lado, o grupo Altria tem uma certa autonomia para decidir onde investir. Todavia, (Ah! Se não existissem as adversativas...) sobram ainda alguns países onde a propaganda de cigarros não é proibida. E - voilá - pelo menos durante os dias de treinos em Sakhir, que fica no Bahrein, a Ferrari pode mostrar novamente a marca do Marlboro, o cigarro que matou de câncer seu maior garoto-propaganda: o 'Homem de Marlboro'.

♥ ♥ Chico Anísio adverte. "Fumar é a única coisa que me arrependo de ter feito em toda a minha vida."

♠ ♠ Tenham um ótimo fim de semana. Será que vai dar praia??

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