sábado, novembro 05, 2005

Coisa de Invejosos.

Notícia no site GrandPrix.com: A associação responsável pela realização do grande prêmio de fórmula um da Austrália entrou com uma representação na justiça local para impedir que a A1 Grand Prix Series use o termo Grand Prix em seu evento programado para a cidade de Sidney. Sustentam eles que o termo seria de uso exclusivo nas corridas de F1, como uma marca registrada. Só há um pequeno problema: como seria possível esta exclusividade se a FOL (Formula One Licensing) ainda não conseguiu registrar sequer as marcas Formula 1, ou Fórmula Um?
Além disso, nos ensina o grandprix.com - provavelmente buscando resguardar-se contra ataques futuros:
Para os registros, o primeiro uso reconhecível da frase "Grand Prix" ocorreu em 1721, quando a Academia Francesa de Ciências inaugurou um sistema de prêmios acadêmicos que teve importante papel no desenvolvimento da matemática e de outras disciplinas científicas. A primeira aplicação do termo aos esportes foi em 1805, quando houve uma corrida de cavalos em Paris denominada "Grand Prix de Paris". O termo Grand Prix foi usado regularmente para designar corridas de cavalos, a partir dos meados do século dezenove, notadamente em Pau e Paris, onde havia um Grand Prix desde 1863. A primeira tentativa de criar um veículo automóvel foi feita por Nicolas-Joseph Cugnot, com seu carro a vapor em 1771, com 50 anos de atraso para ter uso prático pelos advogados da FOL (Formula One Licensing), afora o fato de ser discutível a comparação da pesada máquina agrícola de Monsieur Cugnot com os carros da Fórmula Um moderna, mesmo pelos cérebros mais imaginativos, legalmente falando. O primeiro uso da frase "Grand Prix" em relação a automóveis não ocorreu antes de 1901, quando a cidade de Pau tomou o termo emprestado às suas corridas de cavalos e usou-o em relação a uma série de desafios motorizados. Foi então adotado pelo Automóvel Clube da França em 1906 para a primeira corrida de Grand Prix em Le Mans.

Discutir se Grand prix é um termo exclusivo de qualquer organização - seja de corridas de cavalos, de carros ou uma academia, só pode ser coisa de advogado dotado do genuíno espírito de porco...
E nós pensávamos que Jerico Miranda existia só no Brasil...

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home