quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Spammers e o nosso sossego.

Receber SPAM é chato. Das mensagens que recebo diariamente, pelo menos uma em cada dez é SPAM. Depois que instalei o Linux e comecei a usar o programa de e-mail do KDE esse percentual vem caindo. A razão da diminuição é simples: o programa em uso mostra o e-mail como texto simples, sem executar qualquer código incluido na mensagem. Explico: um e-mail pode conter scripts que, ao serem executados no seu computador, enviam ao remetente - sem o seu conhecimento - uma confirmação de que a mensagem foi recebida e aberta.
Quando as mensagens de SPAM são apagadas sem que seu código seja executado, isso impede o programa que enviou a mensagem de verificar se ela foi aberta. Assim, na próxima remessa, os e-mails não confirmados são retirados da lista. Aos poucos meu e-mail está saindo das listas e recebo cada vez menos mensagens indesejadas.

Mas tem um lado ainda mais perverso do SPAM: o bloqueio dos servidores onde ele se origina. Algumas listas de endereços usadas pelos spammers contêm spamtraps - ou seja, endereços de e-mail criados especialmente para determinar se uma mensagem é SPAM. Quando uma mensagem cai numa dessas armadilhas, o IP (endereço da Internet) do sevidor que a originou é enviado para um site de combate ao SPAM. Lá, o servidor é colocado em uma lista negra e fica bloqueado por, no mínimo, dois dias, durante os quais não poderá enviar e-mails - sejam eles SPAM ou não. A cada reincidência, o período de bloqueio aumenta.

Eu gostaria mesmo de saber quem é o idiota que está usando nosso servidor para enviar lixo para pessoas que o cretino nem conhece. Por causa desse pedaço de asno, já estamos há oito dias sem poder enviar e-mails pelos meios normais.

Um elefante incomoda muita gente, mas um spammer incomoda muito mais...

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