domingo, julho 04, 2004

Dias de sol e de... zebra!

No mundo do esporte muitas são as superstições e os ditos que as acompanham. As superstições fazem as pessoas repetirem o que dá certo. Por exemplo: usar a mesma camisa, ou camisa da mesma cor em todos os jogos. Entrar em campo sempre com o pé direito, ou sempre com o esquerdo; depende do supersticioso.
O outro lado, às vezes engraçado, é o dos ditos. A expressão "Vai dar zebra" remonta aos tempos do treinador Gentil Cardoso, que fez a façanha de vencer os times chamados grandes, no Rio de Janeiro, no comando da modesta Portuguesa, time dito "pequeno" cujo clube tem sede na Ilha do Governador. Era uma glosa ao jogo do bicho, pois não existe zebra entre os vinte e cinco bichos da roda. A vitória de um time sabidamente fraco sobre outro muito mais forte é chamada ainda hoje de zebra.
Falo nisso tudo para lembrar que a zebra andou solta nesse domingo.
Na Eurocopa, a Grécia ganhou a final contra Portugal; ambos os países foram condideradas zebras por chegarem à final. Ganhou, talvez, a zebra de listras mais finas.
No GP de motovelocidade do Rio de Janeiro, ganhou Makoto Tamada, piloto japonês imposto pela Honda à equipe de Sito Pons. Foi sua primeira vitória na categoria principal, lembrando que, enquanto participou do campeonato da categoria de 250cc, o piloto teve apenas uma vitória.
Finalmente, uma zebra de listras grossas: depois de onze rodadas sem vitória, todas na lanterna do Brasileirão, o meu sofrido Botafogo ganhou do São Caetano, na casa do adversário. Parece que a estrela solitária vai finalmente mostrar seu brilho.
E tudo isso num domingo de inverno com um sol de verão.

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