terça-feira, junho 29, 2004

Máquinas do Tempo

Assisti no último domingo à versão mais recente de "A Máquina do Tempo", com Guy Pearce no papel de Alexander Hartdegen e Samanta Mumba como Mara. Confesso que a versão antiga (1960) tinha mais charme, embora as técnicas de quarenta anos atrás nem se comparem com as de hoje. Todavia, efeitos especiais não substituem a sensibilidade do diretor. Nesse quesito, o bisneto de H. G. Wells, Simon - que dirige o filme - me parece ter errado um pouco a mão.
Na versão século XX havia Weena, a linda e inocente Eloi que escapa dos Morlocks graças à coragem e valentia do galã Rod Taylor.
Outro ponto que impressionou pouco na nova versão foi a cena em que o professor Hartdegen chega ao extremo futuro em sua viagem. A idéia do autor era certamente fazer com que a desolação encontrada naquela Terra estéril e desabitada de humanos se tornasse motivação para sua viagem definitiva em direção à era dos Elois. Essa cena foi mais fiel na versão dos '60. Na sequência, o inventor volta para o jantar marcado com o amigo Philby e chega desgrenhado e ferido pela luta com os Morlocks. Após o jantar, arrasta sua máquina para dentro da estufa - no futuro ela tinha sido arrastada para dentro da caverna dos Morlocks - escolhe três livros na sua estante e parte definitivamente. Quais seriam esses livros?? É o mistério final do filme. Espero encontrar uma fita ou disco com aquela versão; é talvez o único filme que me agradou mais que o livro de onde foi tirado.
Em tempo: graças ao google acabo de descobrir na amazon.com o DVD da versão antiga. Agora, comprar é outra hi$tória...

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